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domingo, 19 de outubro de 2008

PELEJA (abioto)

Fui parvoalho quando sonhei com teu gozo
embarquei em casco na ilusão,
seduzido pelo mareiro falacioso.
Pelejei,pelejei o retorno... Doce prisão.

Hoje sou mocho,pois há um vazio que não pulsa,
que melanisou meu olhar alegre...
Marfado pela nênia da paixão, que á mim recusa,
sou náufrago na solidão, que à mim persegue!



Perdera-me na nequícia de viver!
Sou boca sem voz...Alguém sem você.

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