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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

DAMA

AS HORAS QUE PASSAM,
SEMPRE ME SÃO AS MESMAS
DE QUANDO JÁ CAMINHAVA NO ERRO DA EXISTÊNCIA
NUM VAZIO DE MUNDO EXTERNO,
VORAZ SORRISO DE DAMA NEGRA, DANDO-ME A MÃO.
SEU CALOR EMANA PRANTO;
EM SEU FRIO DE ETERNO INVERNO...
EM SEUS BRAÇOS, JÁ ME TINHA A SOLIDÃO!



MÃE DE TODOS MEUS MOMENTOS,
BEIJANDO A RETINA DOS OLHOS ORVALHADOS,
CONHECEDORA, DE QUANDO FINJO SENTIMENTOS.
MINHA REAL COMPANHEIRA
ENQUANTO FICO A TEU LADO!

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