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domingo, 24 de outubro de 2010

MARGARIDA





Adoro teu sorriso.

Mesmo que falso ele seja;

Pois sai de tua boca,

Que em sonhos, a minha almeja.

Que de mel doces lábios margarida,

Desejando que lambuzada neles,

A minha esteja!

Adoro teus olhos.

Mesmo que neles os meus nada sejam;

Avista que a alma minha encara a tua,

Chorando o desprezo de tua casca crua

Engolindo os prantos

Para que os olhos teus não os vejam!

Adoro você!

Que habita esse belo corpo moreno.

Que fala como orgasmo,

Quando quer me enganar.

Deixando-me imóvel como presa no cerco.

Deixando-me indefeso como pena no ar.

Deixando-me oco, como tuas veias sem vida;

Ainda sim, quase consigo escapar.

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