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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

DESCULPA-ME (abioto)


A arte me falta
como faltaram-me as palavras,
fuga da luz no poente.Silêncio que dura, e prossegue a tortura,
como que não me quisessem as rimas que curam.

Sou nada! Alguém que não tem o que quer,
jogado no vício do"hoje não vejo",
o que "amanhã eu cobiço.
Então amanhã... sê o que quiseres,
ou perdoa a sina desse amor omisso!

Sou palavra não dita...Gritando!!...
De rosto lavado,pálida! Querendo nascer.
Impludindo soluços nos prantos...
Emoções pulsantes querendo viver!

Sou nada, sem sentimentos que sonhos concretizam;
embora com todos os pontos(!?;:-.),
não consigo esquecer,
Pois;"em seguida",tuas lembranças não finalizam.
Interrogo-me então:como pude te perder?...

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